Instituto Pensar - Datafolha: Lula tem 18 pontos de vantagem sobre Bolsonaro no 1º turno

Datafolha: Lula tem 18 pontos de vantagem sobre Bolsonaro no 1º turno

por: Lillian Bento 

Foto: Ricardo Stuckert

A nova pesquisa do instituto Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (28), mostra que o candidato a presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 47% das intenções de voto já no primeiro turno das eleições de outubro. Enquanto o adversário, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 29%.

O petista, que divide a chapa com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), acumula 18 pontos de vantagem na pesquisa divulgada pela Folha de S. Paulo.

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A pesquisa foi realizada nesta quarta-feira (27) e quinta (28) e ouviu 2.556 pessoas em 183 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Ciro Gomes (PDT) manteve os 8% que já aparecia na última pesquisa e Simone Tebet (MDB) segue com os mesmos 2%.

O levantamento apresentou os seguintes candidatos: Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), André Janones (Avante), Simone Tebet (MDB), Luciano Bivar (União Brasil), Felipe D?Ávila (Novo), Eymael (DC), Pablo Marçal (Pros), General Santos Cruz (Podemos), Leonardo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU).

Felipe d?Avila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP), Eymael (DC), Luciano Bivar (UB) e General Santos Cruz (Podemos) não pontuaram.

Confira os números em comparação com a pesquisa anterior

  • Lula (PT): 47% (47% na pesquisa anterior, em junho)
  • Jair Bolsonaro (PL): 29% (28% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 8% (8% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 2% (1% na pesquisa anterior)
  • André Janones (Avante): 1% (2% na pesquisa anterior)
  • Pablo Marçal (Pros): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Vera Lúcia (PSTU): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Em branco/nulo/nenhum: 6% (7% na pesquisa anterior)
  • Não sabe: 3% (4% na pesquisa anterior)

Essa foi a primeira pesquisa que o Datafolha fez após a promulgação da PEC Kamikaze, no dia 14 de julho, que permitiu ao governo de Jair Bolsonaro turbinar os benefícios sociais mesmo em ano eleitoral.

A proposta cria um estado de emergência para driblar a lei e gastar R$ 41 bilhões para aumentar o valor do Auxílio Brasil e do vale-gás. Além de pagar uma ajuda de custos de R$ 1 mil a caminhoneiros e taxistas até o final deste ano.



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